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Mozart Baldez vê conotação política na prisão de Paulo Marinho: “não tendo local apropriado deveria ir para prisão domiciliar”

O presidente do Sindicato dos Advogados do Maranhão (SAMA), Mozart Baldez, em comentário publicado nas redes sociais neste sábado (21), afirmou que a prisão do advogado e ex-deputado Paulo Marinho, na última sexta-feira (20), pela Polícia Civil de Caxias, tem conotação política.

Segundo as informações, Marinho foi preso por força de uma carta precatória deprecada pela Vara de Família de Brasília, devido a uma ação de pensão alimentícia, no valor de R$ 1.2000,00 (Um milhão e duzentos mil reais).

“O advogado Paulo Marinho está preso em Caxias, por força de uma Carta Precatória deprecada pela Vara de Família de Brasília (pensão alimentícia). Agora ele está recolhido no presidio de Caxias. Recolhido em cela. A prisão dele tomou conotação politica”, declarou Baldez mencionando, inclusive, que no contexto jurídico, não tendo local apropriado deveria ir para prisão domiciliar.

“Não foi. O desembargador de plantão do TJMA negou HC [Habeas Corpus]”, completou o sindicalista que representa a classe dos advogados no estado.

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Presidente do Sama comparou prisão do colega em Caxias ao caso do empresário morto em uma cela em Barra do Corda

Baldez comparou a prisão do colega de profissão ao caso que envolveu um empresário de Barra do Corda que morreu em uma cela conhecida como ‘gaiolão”. O causídico  disse ainda que daqui a pouco as pessoas terão que abandonar o Maranhão porque aqui é a Justiça que escreve a lei olhando para o seu destinatário.

“O juiz de Caxias não despachou e todos os magistrados de lá moram aqui na Ilha. Como é que foca? Será que vamos ter mais uma tragédia este final de semana por falta de cumprimento da lei pelo judiciário maranhense? Será a repetição do caso Barra do Corda e Litorânea ou vamos abandonar de vez o estado do Maranhão porque aqui é a justiça que escreve a lei olhando para o seu destinatário? Vergonha!”, concluiu o dirigente do Sama.