O desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos foi eleito na manhã desta quarta-feira (4), para o cargo de presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) pelos próximos dois anos. Ele assume a vaga do desembargador Cleones Cunha, que deixa o cargo em dezembro.
No começo da sessão houve uma discussão entre o decano do tribunal, Antônio Bayma Araújo e o atual presidente Cleones Cunha, que divergiam sobre o formato da votação. O presidente distribuiu as cédulas para que cada um fizesse a escolha secreta no lugar onde estava na mesa, já o desembargador Bayma queria que todos os desembargadores fossem votar no púlpito.
Todos os 27 desembargadores compareceram à votação. Junto com o desembargador José Joaquim Figueiredo, concorreu a eleição de presidente do TJMA a desembargadora Nelma Sarney. Ao ser eleito, o presidente eleito do Tribunal de Justiça disse que uma das suas principais metas será a melhora do trabalho dos juízes para agilizar o andamento de processos.
“Nós temos que dar ainda, imprimir melhores condições aos colegas, os juízes de 1º grau, porque é o alicerce. Sem os colegas o Tribunal de Justiça não funciona. Basta que se fale ‘veja onde está o Maranhão hoje’, junto ao CNJ, é o quarto estado com maior produtividade e isso é fruto de um trabalho de todos nós”, disse o José Joaquim Figueiredo dos Anjos desembargador e presidente eleito do Tribunal de Justiça.
Após a eleição do presidente, foi dada sequência as eleições de vice-presidente e corregedor-geral de Justiça. Para o cargo de vice-presidente do tribunal, os desembargadores elegeram Lourival de Jesus Serejo Sousa. “Proponho assumir todas as minhas atribuições até os últimos detalhes, para dar uma maior visibilidade ao cargo que é um cargo muito obscuro de vice”, disse o vice-presidente eleito.
Na ocasião também foi eleito o novo corregedor-geral de Justiça, cargo que será ocupado pelo desembargador Marcelo Carvalho Silva. De acordo com o corregedor-geral eleito, o papel do órgão com a sociedade será em fazer com que as sentenças sejam de acordo com o que espera o cidadão.
“O comprometimento da corregedoria com a sociedade, fazer com que este cidadão chegue efetivamente a receber aquilo que ele espera que a sua sentença, a decisão do juiz, e isso nós vamos lutar para que isso aconteça”, finalizou o desembargador Marcelo Carvalho Silva.