O vereador Fábio Câmara (PMDB), ocupou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís (CMSL), na quarta-feira (15), durante apreciação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Prefeitura de São Luís, para o exercício de 2016 e fez um alerta preocupante sobre o endividamento do Município.
— O que estamos vendo nesta LDO é o tamanho real da divida pública do Município. Em dois anos e sete meses de governo, o prefeito Edivaldo de Holanda Júnior, elevou em 212,70% a dívida da cidade — disse o parlamentar.
Fábio também, em tom de alerta, afirmou que se nenhuma providência for tomada, pode ocorrer uma redução da capacidade de investimentos do Município com recursos próprios.
— Não se espantem se em pouco tempo o Município sofrer uma redução na capacidade de investimentos com recursos próprios, impactando ainda mais os débitos da prefeitura com títulos da dívida pública — alertou.
Em 2013, quando chegou ao poder sucedendo João Castelo (PSDB), o peemedebista afirmou que Edivaldo Júnior herdou um déficit financeiro na ordem de R$ 232,9 milhões. Em 2015, segundo Fábio Câmara, o passivo consolidado que consta na peça de Lei de Diretrizes Orçamentárias é de R$ 485,8 milhões – quantia duas vezes maior.
— Esses dados não foram inventados pela oposição. Na verdade, os números correspondem às informações de balanços fornecidos pela Prefeitura e que constam na peça de Lei de Diretrizes Orçamentárias que está sendo apreciado hoje pela Câmara. A administração gasta mais do que arrecada para bancar despesas da comunicação — observou.
SAIBA MAIS
Em uma sessão que se estendeu por quase oito horas, a Câmara Municipal de São Luís (CMSL) aprovou, na tarde desta quarta-feira (15), por 26 votos a 03, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Prefeitura de São Luís, para o exercício de 2016. Apenas dois vereadores — Barbara Soeiro (PMN) e Sebastião Albuquerque (DEM) — estiveram ausente da sessão.
O projeto foi aprovado com duas emendas – entre supressivas e modificativas – que tratavam sobre a redação de alguns artigos entre eles o que tratava do parcelamento de débito previdenciário junto ao INSS.