A Estrada de Ferro Carajás (EFC) recebeu nesta última quarta-feira, dia 21, o prêmio Via Viva – 1º lugar (categoria Ferrovia), concedido pelo Ministério de Infraestrutura (Minfra). A premiação leva em consideração o Índice de Desempenho Ambiental (IDA) para o setor de infraestrutura de transportes e avalia quesitos como: correta destinação de resíduos, reuso de água, eficiência energética, relacionamento com comunidades vizinhas à ferrovia, além de iniciativas de preservação do Meio Ambiente. A Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), também operada pela Vale, ficou em 2º lugar na premiação. O Via Viva premia ainda os modais portuário, rodoviário e aeroportuário.
Durante a cerimônia de premiação, que ocorreu em formato online, o gerente-executivo da EFC, João Falcão, agradeceu o reconhecimento e destacou que o prêmio reflete um trabalho contínuo de investimentos em melhoria operacional e de tecnologia. “Continuamos buscando e implementando soluções para mitigar impactos e preservar o meio ambiente, ao mesmo passo em que estamos atentos às necessidades das comunidades vizinhas às nossas operações. Pautados em diálogo permanente e na melhoria contínua dos nossos processos, esperamos seguir buscando ser referência em sustentabilidade nas nossas operações”, disse.
Sobre a EFC – Inaugurada na década de 80 com uma capacidade de transporte de 30 milhões de toneladas por ano (Mtpa), a Estrada de Ferro Carajás alcançou em 2018 um patamar cerca de sete vezes maior que o original: 230 mtpa, mantendo-se entre as mais eficientes e seguras ferrovias do Brasil e do mundo. Para reduzir a emissão de carbono, a Vale tornou os trens da EFC semiautomáticos, gerando diminuição no consumo de combustível. Além disso, a empresa está se preparando para adotar o uso de óleo vegetal, um combustível renovável, na fabricação de pelotas e de fontes micro-ondas no processo de secagem das pilhas de minério de ferro, antes de embarcarem nos navios.
Quanto ao transporte de passageiros, por ano, são quase 300 mil pessoas utilizando o serviço. É uma das poucas ferrovias no Brasil a oferecer esse tipo de transporte de longa distância. Além de pessoas e de minério de ferro, a EFC também transporta grãos e combustível, contribuindo diretamente para viabilizar outras cadeias produtivas e impulsionar a economia brasileira.
Sobre o IDA – Objetivo: verificar a evolução qualitativa e o comprometimento socioambiental do setor, devendo servir de parâmetro para avaliar eficiência e a qualidade da gestão ambiental nos empreendimentos de infraestrutura de transportes. O IDA avalia e estimula boas práticas em gestão socioambiental.
O resultado esperado com a criação desses indicadores, além de apresentar os cenários dos modos de transporte rodoviário, ferroviário, aeroportuário e portuário, é reunir todos em um índice global, refletindo a evolução e o compromisso do setor de infraestrutura de transportes com a gestão socioambiental.