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Os deputados estaduais Edilázio Júnior (PV) e Wellington do Curso (PPS) solicitaram ontem (7) da Secretaria de Estado da Segurança Pública apoio para as manifestações do “Fora Dilma”, que ocorrerão no próximo domingo (13), na Avenida Litorânea.

Os parlamentares mostraram-se preocupados depois do confronto ocorrido no sábado passado (5), na Praça Maria Aragão.

Por conta desse tensionamento, há a expectativa de novo embate, já que os petistas também marcaram para o mesmo dia e local uma manifestação a favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

“Quero me solidarizar as policiais que foram feridos, e que depois de feridos, acabaram intimidados por membros do Governo. Como age um policial num momento como aquele, vendo pessoas armadas partindo para cima da manifestação, que era pacífica, sabendo como o governador Flávio Dino trata aquele que lhe desagrada? Como vai agir a força policial vendo um secretário de Estado incitando aquele movimento, já que ele sabe que se fizer algo estará na iminência de ser transferido para um município distante de sua família?”, questionou.

Wellington do Curso protocolou duas indicações junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. No primeiro, solicita ao governador Flávio Dino e ao secretário de Segurança, delegado Jefferson Portela (PCdoB), a abertura de investigação em relação aos atos de violência registrados no último sábado, na Praça Maria Aragão.

No segundo, pede a elaboração de um planejamento estratégico do Sistema de Segurança Pública para o ato marcado para o dia 13.

“Não estou puxando sardinha para A ou para B, mas o que aconteceu no último sábado é gravíssimo e de um atentado ao nosso estado democrático de direito”, finalizou.

Justiça

Hoje pela manhã (8), Edilázio voltou a tocar no assunto. Em conversa com jornalistas na Assembleia Legislativa, ele declarou que o Ministério Público e a Justiça devem se posicionar para evitar que as duas manifestações ocorram no mesmo local.

Para ele, como o “Fora Dilma” j[a estava marcado para o dia 13 na Litorânea, qualquer ato do PT e afins deve ser proibido de ocorrer no mesmo local, por segurança.

“Essa é uma prática comum nas campanhas eleitorais em todo o Maranhão. As carreatas, caminhadas e comícios de adversários são sempre marcados em dias diferentes, justamente para não haver confronto, não haver essa tensão. A manifestação do dia 13 já estava marcada há tempos. Está claro que o objetivo do PT é tumultuar, então, penso que o MP e a Justiça devem se posicionar, para evitar um problema maior”, disse.