Vice-prefeita teria sido demitida da pasta por resistir a pressão de Braide por substituição da empresa Maxtec, cujo contrato vence apenas em novembro do próximo ano
A vice-prefeita de São Luís, Esmênia Miranda (PSD) não é mais a secretária Municipal de Educação. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, em vídeo divulgado nas redes sociais do prefeito Eduardo Braide (Podemos).
O estopim para a exoneração, segundo o blog apurou, foi a tentativa do chefe do executivo em pressionar a ex-titular da pasta para substituir a empresa Maxtec, cujo contrato vence apenas em novembro do próximo ano.
Professora e policial militar, Esmênia – conhecida por sua conduta ilibada – teria dito que não aceitaria participar de esquemas ou conchavos e que o contrato da Maxtec, alvo de auditorias da Controladoria Geral do Município (CGM), não teria motivos para ser cancelado por, segundo fontes próximas a ele, não ter nenhum vício capaz de provocar sua anulação.
Desde o mês passado, o blog já vinha alertando sobre a estratégia da administração municipal em romper os contratos com a empresa que fornece mão de obra para portaria de escolas e prédios. Sem nenhuma justificativa, a Prefeitura não vinha realizando o pagamento à prestadora de serviço, embora estivesse cumprindo integralmente todas as obrigações previstas em contrato.
O objetivo era apenas forçar o desligamento da Maxtec para a contratação de uma nova prestadora de serviços ligada a aliados do chefe do executivo. A empresa que, inclusive, já teria sido escolhida, segundo as denúncias, seria a Atlântica – de propriedade do empresário José Carlos Cantanhede Fernandes, ex-sócio de Jorge Murad, marido da governadora Roseana Sarney.
Curioso é que a firma seria a mesma que teria prestado serviços à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA na época em que o prefeito presidiu a estatal.
Além disso, fontes ligadas ao titular da página revelaram que além das tentativas de interferências, a vice também chegou a ser vítima de um processo de ‘fritura’ que teria partido de dentro do Palácio de La Ravardière.
A manifestação de terceirizados na porta da prefeitura teria sido uma das estratégias usadas para desgastar a imagem da ex-titular da Semed visando forçá-la a deixar o cargo. Áudios de manifestante tratando da articulação é apenas uma das provas que apontam neste sentido. Os detalhes, entretanto, serão tratados posteriormente. Aguardem!
Essa matéria parece não ter nenhum sentido, o contrato da empresa Maxtec vence dia 01 de outubro, e há uma ata de licitação em vigência cuja vencedora foi a empresa Transporter segurança que já tinha o contrato de vigilância noturno, e com a nova licitação realizada no final do ano passado ainda na gestão de Edivaldo, a vencedora do certame foi a Transporter, então em tese ela agora detém o direito de explorar o serviço de vigilância diurno. Essa justificativa inferida pelo blogueiro fica sem sentido, a Esmênia não estava dando certo na pasta, ela estava muito devagar e não deu conta do recado, a ex-secretária sequer aceitava receber para dialogar forncedores que iam cobrar seus direitos já que a tradicionalmente a Semed costuma atrasar repasses para as empresas. Uma coisa que é absurda é o fato de a secretaria contar com dezenas de vigias do quadro, só do concurso de 2008 foram 203 convocações e sem contar o que já haviam no quadro, esse contingente não é aproveitado porque o serviço foi terceirizado, os vigias ficaram sem utilidade, mas recebem um salário maior do que os porteiros, isso é um problema que a Semed não consegue resolver. Basta uma pesquisa no portal da prefeitura e um acompanhamento do diário oficial e a pessoa se informa melhor, o motivo da saída da Esmênia foi simplesmente falta de competência para o cargo. Tem coisas que es não posso postar, mas o fato é que a saída dela não tem nada a ver com o que dono do blog escreveu.