O caso da professora da U.E.B. Jornalista Ribamar Bogéa, na Cidade Olímpica, que deveria ministrar aulas na escola, mas resolveu colocar a irmã para atuar em seu lugar está há quatro anos sem apuração definitiva, nem punições na Secretaria Municipal de Educação (Semed). É que o órgão da Prefeitura de São Luís nunca apresentou o relatório de conclusão estabelecido pela própria administração municipal para a conclusão da sindicância interna criada para apurar as denúncias.
A irmã não poderia assumir a sala de aula no lugar da professora. Mas, apesar de ser proibida, segundo as denúncias, a prática tem sido comum nas escolas públicas da capital. A fraude representa um risco para a formação dos estudantes.
O caso em questão chegou a ser apurado pela Prefeitura, por meio de um processo de sindicância, instaurado no dia 27 de agosto de 2013, mas o tempo foi insuficiente para a conclusão do inquérito administrativo e até hoje ninguém sabe o que foi feito do relatório de conclusão. O ato foi assinado pelo então titular da Secretaria Municipal de Educação, Allan Kardec (PCdoB), conforme documento em anexo.
A trama que envolve a professora Carla Sousa, que ocupa o cargo de secretária da Mulher do Município de Paço do Lumiar, foi descoberta pela diretora da U.E.B. Jornalista Ribamar Bogéa, na Cidade Olímpica, em São Luís, através do Facebook, após as festas de Páscoa daquele ano.
Na época, quando uma professora publicou as fotos do evento, a diretora viu que a pessoa que ela conhecia como Carla Sousa havia sido marcada na imagem como Danielle de Oliveira. Danielle é irmã de Carla, e teria dado aulas regularmente no lugar dela.
Se o mesmo caso viesse a ocorrer na escola Universidade Infantil Rivanda Berenice, de propriedade da família do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), não iria aguardar quatro anos para que as providências fossem tomadas.
VEJA ABAIXO A DENÚNCIA QUE NUNCA TEVE PUNIÇÃO