Em 2015, Flávio Dino proclamou a abolição da pobreza no Maranhão. O então governador informou que o Mais IDH concluiria em ritmo de Fórmula-1 a espantosa façanha de tirar o estado do mapa da desigualdade em alta velocidade e, faria, ao fim do seu mandato, os pobres desaparecerem do território maranhense.
Para que Carlos Brandão não ficasse sem ter o que fazer no Palácio dos Leões, Flávio Dino legou ao sucessor apenas 40 municípios entre os 50 mais miseráveis do país – o dobro das 21 cidades que encontrou quando assumiu. No Maranhão ‘comuno-socialista’, como se sabe, miserável não é um pobre paupérrimo. É uma categoria à parte.
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O problema, entretanto, é que o IBGE confirmou que o ex-governador não passa de um farsante. Ele mente mais do que respira. Além disso, a desculpa para justificar o fracasso também virou uma espécie de conversa de vigarista.
A situação vexatória, por exemplo, foi escancarada a nível nacional durante reportagem exibida pelo Globo Rural, no último domingo (19), mostrando a fome no campo onde agricultores maranhenses antecipam colheita para não faltar comida na mesa.
A matéria destacou a realidade real, fazendo um contraponto à realidade virtual mostrada na propaganda e nas redes sociais do socialista. Segundo a reportagem, passar os dias sem saber o que vai comer na próxima refeição é a realidade de muitas famílias que quase não têm com que se alimentar.
Constrangido, Flávio Dino passou buscar um culpado pelos fracassos. Para fugir da responsabilidade, usa argumentos irrefutáveis quase sempre inexplicáveis como, por exemplo, atribuir a culpa ao presidente Jair Bolsonaro com o argumento de que a pobreza aumentou em todo o Brasil, o que não é verdade.
Assim que assumiu o governo, Flávio Dino encontrou um Maranhão numa triste situação de pobreza. Porém, ele deixou o Palácio dos Leões e entregou um estado mais miserável do que recebeu.
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