Ao reagir à informação de que o deputado federal Rubens Júnior, filiado à sigla, participou do ato do PSDB em São Luís, o presidente estadual do PT, Francimar Melo, acabou dando um indicativo sobre uma possível resistência ao nome do ex-prefeito Edivaldo de Holanda Júnior – o EdeH no PV, partido que integra a federação com PT e PCdoB.
“O PT do MA, o de São Luís e demais cidades ainda não definiram apoio a candidaturas ou onde teremos candidatura própria, estamos iniciando os debates e constituindo o GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) e discutindo com os partidos da Federação. As movimentações são individuais e não envolvem as instâncias do Partido”, afirmou.
A fala pode ser considerada uma resposta ao colega de partido. Ao participar do evento tucano, Rubens teria declarado que o PSDB se transformará no maior partido da capital maranhense. A manifestação de Francimar Melo, entretanto, não deixa de atingir o próprio Holandinha que, mesmo com posicionamento ideológico divergente, insiste numa entrada no PV, que compõe a federação com petistas e comunistas.
A resistência existe e ninguém nega. Tanto que um dos focos do conflito interno é o fato de EdeH ser considerado um bolsonarista de carteirinha. Em 2022, por exemplo, Holandinha lançou candidatura a governador pelo PSD com apoio indireto do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O próprio Bolsonaro expôs essa aliança num vídeo direcionado ao eleitorado maranhense fazendo questão em dizer que tinha três candidatos a governador no Maranhão, numa referência a Laecio (PSC), Weverton (PDT) e o próprio Edivaldo (PSD).
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